No dia 22 de abril a Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte divulgou o balanço do número de pessoas infectadas pela dengue na cidade. Foram confirmados desde o início do ano 2.468 casos da doença na Capital. A região Nordeste é a mais afetada até agora, com 1.588 casos registrados.
De acordo como a Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais, 80% dos focos do mosquito Aedes aegypti estão nas residências, e a melhor forma de eliminá-los ainda é a prenvenção, já que os focos do mosquito transmissor da doença podem estar em qualquer lugar que exista água parada.
A identificação precoce dos casos de dengue é de vital importância para o tratamento da doença. A infecção pelo vírus da dengue causa diversos sintomas que variam desde formas inaparentes até quadros graves, podendo evoluir para o óbito. Entre estes, destaca-se a ocorrência de hepatite, insuficiência hepática, manifestações do sistema nervoso, miocardite, hemorragias graves e choque. Na dengue, a primeira manifestação é a febre (39ºC a 40ºC), associada à cefaléia, adinamia, mialgias, artralgias, e dor retro-orbitária. Anorexia, náuseas, vômitos e diarréia podem ser observados por 2 a 6 dias.
Alguns pacientes podem evoluir para formas graves da doença e passam a apresentar sinais de alarme da dengue, principalmente quando a febre cede, que precedem as manifestações hemorrágicas graves.
Em casos de dúvidas sobre a doença ou alguma suspeita de infecção por dengue ligue para o Disque-Epidemiologia: 0800 283 2255, de segunda a sexta-feira, das 7 às 19 horas, e procure atendimento médico.
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A LUTA CONTRA O MOSQUITO
Veja aqui o vídeo criado pelo Instituto Oswaldo Cruz que mostra o ciclo de vida do mosquito da dengue.
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